sábado, 25 de junho de 2011

**Mulher Bonitaa**

Por : Arnaldo Jabor
"É melhor você ter uma mulher engraçada, do que linda, melhor ter uma mulher bem humorada, do que aquela mulher malhada e chata, melhor aquela que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo, shorts ou mero vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, aquela que topa viajar quando dá, não esta nem aí se é hotel 5 estrelas ou pousada, aquela mulher que é desencanada com calorias e adora dar risada. Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, fica contando calorias, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps, e é claro ela malha não pela saúde e sim para se exibir para as outras mulheres.
Legal mesmo é a mulher de verdade, com defeitos e qualidades. E daí se ela tem celulite e umas curvas a mais? nós homens geralmente envelhecemos com alguma saliência no abdomêm depois de alguns anos tomando nossa cerveja!!!!!!!!!!!

O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira, frequenta boteco, bebe cerveja, vinho, dá risada. Pode até ser grossa quando você larga a cueca ou sapato no meio da sala, mas e daí? Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE e CHATICE!" Mulher FÚTIL e CHATA enche o saco e destrói o tesão!"
E não se esqueça....
"Mulher bonita demais e melancia grande,......... ninguém come sozinho !!!!!"

domingo, 28 de novembro de 2010

O Behaviorismo


O behaviorismo

 O estudo do comportamento

  O Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson. O termo inglês Behavior significa “comportamento”; por isso para dominar essa tendência teórica, usamos Behaviorismo - e, também, comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise Experimental do Comportamento.
Watson, postulando o comportamento como objeto da Psicologia, dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando - um objeto observável, memorável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Essas características foram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com sua tradição filosófica. Watson também defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia, isto é, o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Ele buscava a construção de uma Psicologia livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, e que tivesse a capacidade de prever e controlar.
O behaviorismo hoje, não se entende comportamento como uma ação isolada de um sujeito, sim, como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece. Portanto, o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do individuo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações).
 Para explicar a adoção desses termos” resposta e estímulo”, duas razoes podem ser apontadas:
A Razão metodológica: deve-se ao fato de que os analistas experimentais do comportamento tomaram como modo preferencial de investigação, um método experimental e analítico. Como isso, os experimentadores sentiram a necessidade de dividir o objeto para efeito de investigação, chegando a unidades de análise.
A Razão histórica: refere-se aos termos escolhidos e popularizados, que foram mantidos posteriormente por outros estudiosos do comportamento, devido ao seu uso generalizado.
O homem começa a ser estudado a partir de sua interação com o ambiente, sendo tomado como produto e produto dessas interações.

Análise experimental do comportamento

O mais importante dos behavioristas é B.F.Skinner. O behaviorismo de Skinner tem influenciado muitos psicólogos em vários paises. Esta influencia de estudo ficou conhecida por Behaviorismo radical, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento (que ele propôs defender) por meio da análise experimental do comportamento.
A base da corrente skinneriana esta na formulação do comportamento operante. Para desenvolver este conceito, retrocederemos um pouco na historia do behaviorismo introduzindo as noções de comportamento reflexo ou respondente, para então chegarmos ao comportamento operante.
O comportamento respondente

O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de “não - voluntário” e inclui as respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente.
Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estimulo- respostas (ambiente – sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem de “aprendizagem”. Mas interações desse tipo também podem ser aprovadas por estímulos que, originalmente, não eliciavam respostas em determinado organismo. Quando tais estímulos são temporalmente pareados em estímulos eliciadores podem, em certas condições, eliciar respostas semelhantes às destes. A essas novas interações chamamos também de reflexo.
No inicio dos anos 30, Skinner começou  o estudo do comportamento justamente pelo comportamento respondente, que se tornara a unidade básica de analise, ou seja, o fundamento para a  descrição das interações individuo – ambiente. O desenvolvimento de seu trabalho levou-o a teorizar sobre um outro tipo de relação do individuo com seu ambiente, a qual viria a ser nova unidade de analise de sua ciência: o comportamento operante, Esse tipo de comportamento caracteriza a maioria de nossas interações com o ambiente.

O comportamento Operante
O comportamento operante abrange um leque amplo da atividade humana - dos comportamentos dos bebes aos mais sofisticados, apresentando pelo humano. Como nos dia Keller, o comportamento operante “Inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento tem efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta ou indiretamente”
O que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante – a satisfação de algumas necessidades, ou seja, a aprendizagem esta na relação entre uma ação e seu efeito.
Esse comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R→ S. Em que R é a resposta e S o estimulo reforçador, que tanto interessa ao organismo. Esse estímulo reforçador é chamado de Reforço. O termo “estímulo” foi mantido da relação de R-S do comportamento respondente para designar-lhe a responsabilidade pela ação, apesar de ela ocorrer após a manifestação do comportamento. O comportamento operante refere-se à interação sujeito - ambiente. Nessa interação chama-se relação fundamental a relação entre a ação do individuo (a emissão da resposta) e as conseqüências. É considerada fundamental porque o organismo se comporta (emitindo esta ou aquela resposta), sua ação produz uma alteração ambiental (uma conseqüência) que por sua vez, retroage sobre o sujeito, alterando a probabilidade futura de ocorrência. Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências da resposta são variáveis de controle mais relevante.
 Reforçamento

Chamamos de reforço a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de concorrência dessa resposta.
O reforço pode ser:
Positivo: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz (oferece alguma coisa ao organismo)
Negativa: é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua (permite a retirada de algo indesejável).
 No reforçamento negativo, dois processos importantes merecem destaque:
Esquiva: é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o individuo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estimulo.
Fuga: neste caso, o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento.

Extinção

É um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência ate mesmo poderá deixar de ser emitida. O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da historia e do valor do reforço envolvido.

Punição

É outro procedimento importante que envolve a conseqüência de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. Os dados de pesquisas mostram que a superação do comportamento punido só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isto porque as razoes que levaram a ação- que se pune- não são alteradas com a punição.
Punir ações leva á superação temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação.

 Controle de estímulos

Tem sido polemica a discussão sobre a natureza ou a extensão do controle que o ambiente exerce sobre nós, mas não há como negar que há algum controle. Assumir a existência desse controle e estuda-la permite maiôs entendimento dos meios pelos quais os estímulos agem.
Dois importantes processos devem ser apresentados:
Discriminação:
 Diz-se que se desenvolver uma discriminação de estimulo quando uma resposta mantém na presença de um estimulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estímulo adquire a possibilidade de ser conhecido como discriminativo de situação reforçadora. Sempre que der for apresentado e a resposta emitida, haverá reforços.




Generalização
É um estimulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estimula similar, mas diferente. Frequentemente, a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estimulos.

Behaviorismo: sua aplicação

Uma área de aplicação dos conceitos apresentados tem sido a educação. São conhecidos os métodos de ensino programado, o controle e a organização das situações de aprendizagem. Bem como a elaboração de uma tecnologia de ensino. (pág.55)
Na verdade, a Análise Experimental do Comportamento pode nos auxiliar a descrever nossos comportamentos em qualquer situação, ajudando-nos a modificá-los.
 O eu e os outros

(...)Numa análise comportamental, uma pessoa é um organismo, um membro da espécie humana que adquiriu um repertório de comportamento.
(...)Uma pessoa controla outra no sentido de que se controla a si mesma. Ela não o faz modificando sentimentos ou estados mentais. Dizia-se que os deuses gregos mudavam o comportamento infundindo em homens e mulheres estados mentais como orgulho, confusão mental ou coragem, mas, desde então, ninguém mais teve êxito nisso. Uma pessoa modifica o comportamento de outra mudando o mundo em que esta vive.
(...)As pessoas aprendem a controlar os outros com muita facilidade. Um bebê, por exemplo, desenvolve certos métodos de controlar os pais quando se comporta de maneiras que levam a certos tipos de ação.
A questão do controle

Uma análise científica do comportamento deve, creio eu, supor que o comportamento de uma pessoa é controlado mais por sua história genética e ambiental do que pela própria pessoa enquanto agente criador, iniciador; todavia, nenhum outro aspecto da posição behaviorista suscitou objeções mais violentas.
Subestimamos amiúde o fato que o comportamento humano é também uma forma de controle.Uma pessoa que age sobre e aquilo que obtém é essencial para a sua sobrevivência e para a sobrevivência da espécie.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Associação Brasileira de Educação


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO, conhecida como ABE, foi fundada em 15 de outubro de 1924 por Heitor Lyra da Silva, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, uma Sociedade Civil, sem finalidade lucrativa, de Utilidade Pública, apartidária, pluralista e membro-nato do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, órgão ligado ao Ministério da Justiça, desde 1964.  A ABE é uma instituição que tem por finalidade congregar educadores, professores, pessoas físicas e jurídicas interessadas no estudo e no debate de assuntos ligados à Educação e à Cultura. Para atingir seus objetivos têm promovido, ao longo de 85 anos de existência, palestras, debates, conferências, seminários, congressos, exposições, concursos e outros eventos para contribuir para o desenvolvimento da educação brasileira, do processo de aprendizagem e ensino, do desenvolvimento cognitivo, da influência das novas tecnologias na educação e todos os assuntos que possam apoiar o processo de formação de crianças e jovens.


                                                                                                                  
      Bibliografia: Site : http://www.abe1924.org.br/

sábado, 20 de novembro de 2010

Uma Curiosidade Cultura e a Cultura Brasileira

A" CULTURA é o conjunto de todos os aspectos da vida pessoal e social do indivíduo baseado nos valore filosóficos do mesmo e guiados pelo conhecimento do mundo que ele possui."

A Cultura Brasileira é o conjuto de subculturas que formadas e transformadas nas experiências  pessoais e atraves da educação.

A educação tem o poder de transformar as pessoas, ela lhe oferece varios meios para que voce possa obter conhecimentos diferentes...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Educação e Ética ( trabalho)


Educação e Ética
 Introdução

Fazendo a distinção das palavras Ética e Moral

Para começar a falar sobre ética é preciso fazer a distinção entre ética e moral, já que estas duas palavras, freqüentemente, são empregadas como sinônimos. De acordo com o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ética e moral são “o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto” (p.300; p.471).
Entretanto, hoje podemos estabelecer uma diferença entre ambas, pois a ética se constitui como uma parte da filosofia que trata da moral em geral, ou da moralidade de cada ser humano, em particular. A ética é por muitos definida como a ciência da moral. Isso significa que a moral aparece atualmente como um objeto de reflexão da ética. Desse modo, enquanto à ética compete estudar os elementos teóricos que nos permitem entender a moralidade do sujeito, a moral diz respeito à esfera da conduta, do agir concreto de cada um. Pode-se resumir tais diferenças da seguinte forma: a ética revela-se como reflexão já a moral diz respeito à ação.
  
Ética na educação tem como objetivo formar um indivíduo consciente de seus deveres e direitos dentro de uma sociedade. Para um convívio regular entre as sociedades sempre se exigiu um comportamento que, ao longo da história se baseia nas leis estabelecidas nos pólis gregos e mais tarde, na idade média, baseadas em leis estabelecidas com fundamentos no Cristianismo. Isto para proporcionar uma margem de respeito mútuo e a sí próprio, havendo assim a responsabilidade inerente de se repassar esses padrões a gerações futuras, que através de instituições de ensino são dadas as bases para a adaptação na sociedade atual. Dando-se assim a ética na educação e consistindo nesse objetivo de formação de um indivíduo consciente de seus deveres e direitos dentro de uma sociedade.

Na ética existem valores e princípios que usamos para decidir  as grandes coisas da vida que são: o dever, o querer, e o poder.
Tem coisa que  eu quero mais não devo, coisas que eu devo mais não posso e coisas que  eu posso mais  não quero, e a ética é o conjunto de valore que servem para que possamos decidir isso. Nós definimos a ética através de princípios da sociedade, através de normalizações.
 Não existe ninguém sem ética. Isto é, as pessoas podem ser antiéticas mais mesmo assim não deixam de permanecer na etica.

A ética dos folosófos



Na antiguidade, todos os filósofos entendiam a ética como o estudo dos meios de se alcançar a felicidade e investigar o que significa felicidade. Porém, durante a idade média, a filosofia foi dominada pelo cristianismo e pelo islamismo, e a ética se centralizou na moral (interpretação dos mandamentos e preceitos religiosos). No renascimento e no século XVII, os filósofos redescobriram os temas éticos da antiguidade, e a ética foi entendida novamente como o estudo dos meios de se alcançar o bem estar e a felicidade.


Sócrates
O pressuposto básico da Ética de Sócrates – que basta saber o que é bondade para que se seja bom - pode parecer ingênuo no mundo de hoje, no qual já está profundamente gravado na nossa mente que só algum grau de coerção é capaz de evitar que o homem seja mau. Na sua época era uma noção perfeitamente coerente com o pensamento – ainda que não com a prática – da sociedade grega.
Antes dele não teria havido uma reflexão organizada sobre a ética e o "homem moral" a não ser o relativismo dos sofistas, neste sentido é inegável que ele é o “Pai da Ética”. Contudo é preciso ponderar que desde períodos mais antigos havia uma identidade perfeita entre o bem comum e o bem individual tão arraigada na mente grega que talvez tal reflexão não fosse necessária ou sequer capaz de ser concebida. Só a dissociação de ambas na decadência grega é que teriam, pela primeira vez, postulado a necessidade de alguma teoria que explicasse esta dualidade.
Platão
À necessidade de se resgatar o velho sentido da Ética, da Justiça e da Moral, perdido durante o período de crescimento e enriquecimento de Atenas, contaminados pela hipocrisia, é a "volta a uma sociedade mais simples". Mas não uma volta ao passado real, antes a um passado imaginário situado em algum lugar no futuro no quais os velhos valores – renovados a partir das indagações e críticas de Sócrates – possam orientar uma sociedade estável que tende à perfeição.
Assim à dissociação entre o mundo real e os valores éticos Platão contrapõe a necessidade de uma reconstrução da sociedade segundo estes valores, por mais radical que ela possa parecer. O eixo da ampla reforma sugerida por Platão para construir a sociedade perfeita é a substituição da plutocracia que reinava na Atenas Imperial dos mercadores por uma "timocracia do espírito" na qual os governantes seriam os melhores dentre os homens de seu tempo em termos de conhecimento e sabedoria.
Aristóteles

Enquanto Platão sonha com uma sociedade ideal na qual não praticar o bem torna-se uma impossibilidade tal a extensão das instituições que eliminam a vida privada, Aristóteles propõe o que, de certa forma, pode ser compreendido como um caminho contrário. Para ele a Lei deve ser capaz de compreender as limitações do ser humano, aproveitar-se das suas paixões e instintos, e produzir instituições que promovam o bem e reprimam o mal.
Assim se para Platão a Lei deve moldar o real, para Aristóteles o real deve moldar a Lei, única forma de seu cumprimento ser possível a todos. A exposição destes conceitos na Ética de Aristóteles parece estar diretamente dirigida contra a Utopia platônica que, na visão de Aristóteles, está condenada ao fracasso porque não respeita os impulsos do homem, seus apetites e paixões.
Mas esta visão não pode ser entendida como uma ausência de princípios éticos fortes ou a abstenção de promover o Bem – que Aristóteles entende também como uma aspiração do ser humano capaz de conciliar o interesse individual e o comunitário. Pelo contrário, ele propõe um controle estrito sobre as paixões, com a diferença que ele deriva delas tanto as virtudes quanto os vícios, ao contrário de seus mestres predecessores.


Há elos que ligam os conceitos de Ética defendidos por Sócrates – a noção que basta saber o que é o Bem para praticá-lo – por Platão, segundo o qual é essencial conhecer a Idéia Geral do Bem – e por Aristóteles – para quem o Bem equivale à moderação das paixões. Todos os três estabelecem como fonte da Ética à noção que a Felicidade era a recompensa dos virtuosos.
O Mundo atual é marcado pelo individualismo exacerbado, com a quebra de vários valores tantos éticos como morais, é o chamado hoje em dia de “politicamente correto” que chega ao nosso cotidiano comprometendo as relações humanas de maneira dramática. No nosso atual sistema quem realmente quiser adquirir valores éticos e morais terão que aprender as regras sozinhas, pois já se foi o tempo em que estes valores tão importantes eram transferidos as gerações pelas classes dominantes, pela aristocracia, pelos intelectuais, escritores e artistas.
Entretanto, paradoxalmente, a mesma sociedade que aspira pela justiça e pela ética age às vezes, injustamente um estudante que compra uma vaga no ensino superior ou que pratica fraude durante os testes, uma criança com o hábito de mentir e um adulto que falsifica documentos para obter vantagens indevidas são meios utilizados pela sociedade que, ao mesmo tempo, condena o político corrupto. Atitudes como essas deixam lacunas nas relações sociais, acabando por dificultar a identificação de culpado pela destruição dos valores o que conseqüentemente gera um clima de impunidade.